quinta-feira, 4 de agosto de 2011

A MODALIDADE FALADA E ESCRITA DA LINGUAGEM



A linguagem seja na sua modalidade falada ou escrita, reflete de uma maneira significante, organizando a sociedade. A própria língua mantém complexas relações com as representações e as formações sociais. E também é uma parte da cultura tão decisiva que a cultura se molda na língua.
Acredito que os alunos aprendem através de leitura e escrita em todas as áreas de conhecimento em todas disciplinas, seja matemática, ciências, geografia e história. O ensino da língua portuguesa não pode se limitar só em simples regras gramaticais e sim levar ao aluno a construir o seu próprio conhecimento. Através de contato e freqüente sistemático com diferentes gêneros e portadores de textos na sala de aula como por exemplo: textos literários, letras de música, jornais, bula de remédio, carta, etc.Possibilitando o uso das modalidades da língua falada e escrita, incentivando ao aluno a produzir os seus próprios textos.
Ao longo do processo de alfabetização, espera-se que as crianças escrevam redações espontâneas, apostando na capacidade das crianças de escrever e de se autocorrigir com relação a ortografia é portanto um estímulo e um desafio onde ele se sente motivado para a escrita.
O processo então consiste em iniciar em fonema, associando-o à sua representação gráfica. É preciso que o alfabetizando seja capaz de reconhecer os diferentes fenômenos da sua língua para poder relacioná-los aos sinais gráficos.
Ler e escrever são capacidades independentes, mas no entanto, ambas estão relacionadas, uma pode favorecer a outra. Pois a leitura propícia a escrita. Sem dúvida, é possível ser alfabetizado na leitura e analfabeto na escrita, muitas pessoas alfabetizadas vivem praticamente sem escrever, mas não sem ler. As pessoas que vivem nas cidades precisam saber ler, pelo menos placas de ônibus, números, nomes, documentos, etc.
As pessoas que dominam o sistema alfabético da língua alfabética são alfabetizados, mas não dominam as regras ortográficas e sim faz reflexão das mesmas.
A maior contribuição da psicogênese para os educando é saber que as nossas crianças pensam; e dessa forma permite que o professor elabore atividades desafiadoras e adequadas fazendo intervenções bem elaboradas.


REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS:

FERREIRO, Emilia. Reflexões sobre Alfabetização. 24 ed. atualizada – São Paulo. Cortez, 2000.
SOARES, Magda. Letramento: Um tema e três gêneros, 2ª ed. Belo Horizonte-MG. Autêntica, 1998

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