sábado, 31 de março de 2012

CONHECENDO A HISTÓRIA DE VIDA DO REI DO BAIÃO

 
Luiz Gonzaga do Nascimento (Exu, 13 de dezembro de 1912 — Recife, 2 de agosto de 1989) foi um compositor popular brasileiro, conhecido como o "rei do baião".
Nasceu na fazenda Caiçara, no sopé da Serra de Araripe, na zona rural de Exu, sertão de Pernambuco. O lugar seria revivido anos mais tarde em "Pé de Serra", uma de suas primeiras composições. Seu pai, Januário, trabalhava na roça, num latifúndio, e nas horas vagas tocava acordeão (também consertava o instrumento). Foi com ele que Luiz Gonzaga aprendeu a tocá-lo. Não era nem adolescente ainda, quando passou a se apresentar em bailes, forrós e feiras, de início acompanhando seu pai. Autêntico representante da cultura nordestina, manteve-se fiel às suas origens mesmo seguindo carreira musical no sul do Brasil. O gênero musical que o consagrou foi o baião. A canção emblemática de sua carreira foi Asa Branca, que compôs em 1947, em parceria com o advogado cearense Humberto Teixeira.   


Luiz Gonzaga do Nascimento era filho de Januário José Santos, lavrador e sanfoneiro, e de Ana Batista de Jesus, agricultora e dona de casa. Desde criança se interessou pela sanfona de oito baixos do pai, a quem ajudava tocando zabumba e cantando em festas religiosas, feiras e forrós.

Saiu de casa em 1930 para servir o exército como voluntário, mas já era conhecido como sanfoneiro. Viajou pelo Brasil como corneteiro e, de vez em quando se apresentava em festas, tocando sanfona. Deu baixa em 1939 e foi morar no Rio de Janeiro, levando sua primeira sanfona nova.

Passou a tocar nos mangues, no cais, em bares, nos cabarés da Lapa, além de se apresentar nas ruas, passando o chapéu para recolher dinheiro. Começou a participar de programas de calouros, inicialmente sem êxitos, até que, no programa de Ary Barroso, na Rádio Nacional, solou uma música sua, "Vira e mexe", e ficou em primeiro lugar. A partir de então, começou a participar de vários programas radiofônicos, inclusive gravando discos, como sanfoneiro, para outros artistas, até ser convidado para gravar como solista, em 1941.

Prosseguiu fazendo programas de rádios, que estavam no auge e tinham artistas contratados. Trabalhou na Rádio Clube do Brasil e na Rádio Tamoio, e prosseguia gravando seus mais de 50 solos de sanfona. Em 1943, já na Rádio Nacional, passou a se vestir como vaqueiro nordestino e começou a parceria com Miguel Lima, que colocou letra em "Vira e mexe", transformando-a em "Chamego", com bastante sucesso. Nessa época, recebeu de Paulo Gracindo o apelido de Lua.

Sua parceria com Miguel Lima decolou e várias músicas fizeram sucesso: "Dança, Mariquinha" e "Cortando Pano", "Penerô Xerém" e "Dezessete e Setecentos", agora gravadas pelo sanfoneiro e, também cantor, Luiz Lua Gonzaga. No mesmo ano, tornou-se parceiro do cearense Humberto Teixeira, com quem sedimentou o ritmo do baião, com músicas que tematizavam a cultura e os costumes nordestinos. Seus sucessos eram quase anuais: "Baião" e "Meu Pé de Serra" (1946), "Asa Branca" (1947), "Juazeiro" e "Mangaratiba" (1948) e "Paraíba" e "Baião de Dois" (1950).

Em 1945, assumiu a paternidade de Gonzaguinha, seu filho com a cantora e dançarina Odaléia. E, em 1948, casou-se com Helena das Neves. Dois anos depois, conheceu Zé Dantas, seu novo parceiro, pois Teixeira cumpria mandato de deputado estadual, afastando-se da música. Já em 1950, fizeram sucesso com "Cintura Fina" e "A Volta da Asa Branca". Nessa década, a música nordestina viveu sua fase áurea e Luiz Gonzaga virou o Rei do Baião.

Outros ritmos, como a bossa-nova, subiram ao palco, e o Rei do Baião voltou a fazer shows pelo interior, sem perder a popularidade. Zé Dantas faleceu em 1962 e o rei fez parcerias com Hervê Cordovil, João Silva e outros. "Triste Partida" (1964), de Patativa do Assaré, foi também um grande sucesso. Suas músicas começaram a ser regravadas pelos jovens cantores: Geraldo Vandré, Gilberto Gil, Caetano Veloso, que o citavam como uma das influências. Durante os anos 70, fez shows no Teatro Municipal, de São Paulo e no Tereza Raquel, do Rio de Janeiro.

Nos anos 80, sua carreira tomou novo impulso. Gravou com Raimundo Fagner, Dominguinhos, Elba Ramalho, Milton Nascimento etc. Sua dupla com Gonzaguinha deu certo. Fizeram shows por todo o país com "A Vida de Viajante", passando a ser chamado de Gonzagão. Em 84, recebeu o primeiro disco de ouro com "Danado de Bom". Por esta época apresentou-se duas vezes na Europa; e começaram a surgir os livros sobre o homem simples e, por vezes, até ingênuo, que gravou 56 discos e compôs m

Fonte de pesquisa:   www.reidobaiao.com.br/historia-de-exu


                              PROJETO: A DUQUE NO CENTENÁRIO DE LUIZ GONZAGA

Estamos desenvolvendo o projeto, A Duque no Centenário de Luiz Gonzaga, na Escola Duque de Caxias em Irecê-ba, com o 3º Ano. Os alunos estão conhecendo a sua vida, sua gente, seu uso da Língua em algumas letras de músicas...( como é sabido, uma Língua não é falada de maneira idêntica pelos seus usuários.).  E consequentemente  aprendendo muito sobre a região Nordeste. Pois já pesquisamos a cidade de Exu Pernambuco, sobre sua cultura, sua paisagem, pesquisamos e lemos algumas músicas do rei do baião, compositores da região Nordeste e de outras regiões. Alguns alunos utilizaram o ukinha na digitação de textos referentes ao projeto, pesquisaram a biografia do referido cantor. O projeto está em bom andamento, só tendo um pouco de dificuldade devido alguns alunos que não tiveram acesso ao computador no ano passado, pois vieram de outras escolas.  Por isso no momento está difícil  a utilização mais sistemática dos ukinhas .
A escola está providenciando capacitação para alunos com relação ao UCA, pensando em formar monitores para auxiliarem os professores  em sala de aula, e assim tentar sanar as maiores dificuldades.
              
            Lana Sobreira

SEGUINDO EM FRENTE

Imagemhttp://br.bestgraph.com/gifs/papillons-1.html

 

Ponto de partida...
Busca, esforço,tentativa
Como uma borboleta no casulo
Querendo mudar de vida

A importante construção do saber
Exige tempo, determinação
Vontade, paixão e ousadia
Na conquista do desejo do coração

 Tentar sozinho... é difícil
Como a lagarta rompe o casulo e acha a saída
É preciso coragem para seguir em frente...
Romper os obstáculos e sair do ponto de partida

Ficar à  margem do caminho
Não é certa a direção
E sim num circulo de amigos
Onde todos dão as mãos

O saber é compartilhado
A criatividade se multiplica
Na construção de novas idéias
O mundo que se busca se conquista

                                 Lana Sobreira

 Produzi esse texto me referindo ao Projeto UCA. Pois é o que acontece comigo. Encontrei dificuldade no início, depois fui adiquirindo um pouco de habilidade e estou prosseguindo, tentando avançar no que diz respeito ao conhecimento das tecnologias da informação, contando com a equipe formadora do projeto e até aqui tenho encontrado o apoio necessário para que eu possa prosseguir nessa trajetória de aprendizagem.

quarta-feira, 28 de março de 2012

A continuação do Projeto UCA



O projeto UCA, recomeça. Os professores, os alunos estão se apropriando de mais conhecimento e prática no manuseio dos laptops como também adquirindo um amplo aprendizado com relação as tecnologias da informação. Espero que nós os aprendentes ( professores e alunos) consigamos desenvolver e expressar nosso raciocínio nas situações desafiadoras, diversificadas que o projeto  oferece.
As oficinas que aconteceram nos dias: 26 e 27/ 03/ 2012, foram de grande valia pelas aulas teóricas e práticas que nos despertaram para a aprendizagem através de situações desafiadoras com a participação das formadoras: Sule, Raquel e Salete e também do nosso professor Gervásio.
Acredito que o desenvolvimento das nossas habilidades depende da realização de atividades variadas, e isso está acontecendo nesse projeto.

                          Lana Sobreira