As novas tecnologias , em particular a internet, vieram para ficar e já começam a alterar o comportamento da sociedade como fizeram um dia o telefone, o rádio e a TV. Somos hoje a sociedade da informação tendo em nossas mãos uma infinidade de soluções digitais cada vez mais surpreendentes e poderosas. No entanto, todos estes avanços ainda não estão disponíveis para toda a população. Custos altos, falta de infra-estrutura, ausência de capacitação e de uma política definida para a inclusão digital.
A sociedade da informação tem que ser para todos, sua democratização deve possibilitar que toda a população tenha acesso às novas tecnologias, utilizando utilizando em todo o seu potencial, incluindo aí o acesso a rede mundial.
Inclusão digital é, dentre outras coisas, alfabetização digital. É a aprendizagem necessária ao indivíduo para circular e interagir no mundo das mídias digitais como consumidor e como produtor de seus conteúdos e processos.
Sem esta compreensão, pode-se construir toda uma custosa parafernália tecnológica que será acessada tal como fazemos hoje com o rádio e a televisão. Por isso, os produtos, conteúdos, relações e atividades a partir da rede são radicalmente diversos do que temos nessas velhas mídias não digitais em que a relação comunicacional é bastante verticalizada.
Já não há mais futuro para o analfabeto digital. Nos Estados Unidos, de maneira crescente no Brasil quem não dominar a informática não encontrará lugar no mercado de trabalho. Mesmo sendo á procura de uma vaga como office-boy
Qualquer profissional autônomo que se preze faz pesquisa na internet. O contato com o mundo exterior se dá pela rede de computadores.
Há futuro para o analfabeto digital com a inclusão digital; até porque dominar os códigos das redes eletrônicas é tão importante como até agora tem sido saber ler e escrever.
A necessidade se impõe cada vez mais no uso do computador na escola. Todo mundo já sabe que as novas tecnologias precisam ser corporadas á educação porque fazem parte do dia-a- dia das pessoas e estão presentes nas mais variadas áreas da sociedade. Porém...infelizmente nem todos os professores têm amplo acesso a infomática. Na verdade eles podem ser divididos em dois grandes grupos: 1 ) os que estão familiarizados com os micros mas não sabem utilizá-los em sala de aula; e 2 ) os que nunca chegaram perto da máquina. “ o mundo mudou . As informações,o conhecimento e a produção cultural se dão hoje num sistema de redes, mas a escola continua vertical, parece uma linha de produção ou uma escola shopping center aonde os alunos vão para consumir conhecimento,não para produzi-lo” avalia Nelson de Luca Pretto, Diretor da Faculdade de Educação da Universidade Federal da Bahia (UFBA). 
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